Um dos maiores homens da América Latina

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Salvador

sábado, 28 de abril de 2012

Bolsa família e cotas.




Realmente o tempo é um dos Deuses mais lindos. 
Que bálsamo foi para minha alma política a aprovação da política de cotas. Lembro-me de algumas pessoas, ditas de esquerda, argumentando com sofismas, premissas mal acabadas e todo o aparato teórico marxista, “trosquista” e pseudo anarquista, contra as cotas. Não caberia aqui falar de tais argumentos, são desprezíveis e podemos encontrá-los, ditos apenas com um outro verniz, nas páginas da PIG. Verniz este que procura dar um acabamento à construção ideológica, mas somente reveste o preconceito embutido em suas almas. 
Tais argumentações também encontravam suporte ideológico quando defendiam (se bobear ainda defendem) o fim do bolsa-família. Uma argumentação completamente insólita, por vezes leviana, que não leva em conta a estrutura histórico-social que levaram uma determinada camada da população a viverem como párias da sociedade.
Trata-se de igualdade, ou a pretensão de igualdade se levarmos em conta a vastidão do campo semântico da palavra. É um começo, simples, mas é um começo. Tanto as cotas como o bolsa-família. Não será essa geração que colherá seus frutos, será a geração que vai estudar os dias de hoje daqui a 20, 30 anos. E espero que entre os estudantes dessa geração futura tenha nos seus quadros muitas pessoas beneficiadas com a lei. Como teríamos hoje caso ela já estivesse em vigor há 20, 30 anos.
O nome disso é história.