Um dos maiores homens da América Latina

Um dos maiores homens da América Latina
Salvador

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Artistas da Globels: do movimento gota dàgua ao Pinheirinho.

    Pedimos aos artistas globais que se manifestem com a mesma indignação demonstrada quando fizeram o vídeo Belo Monte. Vamos lá Letícia Sabatella, vamos lá Marcos Palmeira, Maitê, Ary Fontoura!...etc.
    Não tá entendendo?  vai pesquisar! Não fique com aquela sensação de se arrepender por aquilo que você não fez Cláudia Ohana, mas o que eu tenho a ver com isso, Maitê? Ainda tenho que me preocupar com desocupação em São José? Faz a conta, realiza, Cissa Guimarães, são 1600 famílias que vão sair das suas casas e ninguém vai discutir o assunto, agente vai fazer de conta que nada está acontecendo?
    Uma pergunta Marcos Palmeira: como é que se resolve a questão de moradia no Brasil?  Quem se importa aonde os índios, ops, população vão morar?  É muita pergunta sem resposta. Neste momento milhares de pessoas estão indo às ruas protestar e mudar o seu destino, vocês também artistas da Globels?  Vamos fazer alguma coisa pelo Brasil.
    Maitê, não tira o sutiã, primeiro que não precisa apelar, seu tempo passou. Segundo que esse apelo pode cair muito bem somente no Big Bosta da empresa que você trabalha. Questão política e social é coisa séria.
    Ary Fontoura, pense no Brasil em que seu neto vai crescer!!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

PMs tarados

Compilei este texto de um outro que havia escrito durante os atos do passe livre.
   Sou professor recém contratado do Estado de São Paulo. Antes havia a possibilidade de “fazer bico” como professor no próprio Estado, não me sujeitei, esperei o concurso. Para quem no Brasil não sabe, em São Paulo existe uma coisa chamada "professor  com contrato precário". Trata-se de uma contratação sem concurso para suprir a falta de professores da rede estadual de ensino. Trata-nos como sub-empregados fazedores de bico. Estudei cinco anos no bacharelado da Letras-USP e mais quatro na licenciatura para que eu pudesse aprender a como ser um professor. Não sou um caso à parte, como eu existem milhares de pessoas muito competentes na mesma situação.
   Já na polícia militar não existe esse tipo de contrato temporário de trabalho, polícia no nosso estado é considerado muito mais importante do que professores e alunos, os bicos que eles fazem normalmente, ou são para serem jagunços de puteiro, jagunço de reitor, gigolôs de prostitutas ou segurança de boca de fumo, entre outras atividades educativas que tanto nos enchem de orgulho. Muitos são sócios de traficantes de drogas.
   Como sabemos, os arautos da sabedoria do nosso estado - os jagunços do PSDB -, têm um grande fetiche em brandir seus instrumentos fálicos e educativos para a população que paga seus salários. Não sabemos se isso é em contrapartida à falha de seus membros (entendam como quiserem) ou se é porque o prefeito da nossa cidade, aliado dos tucanos, é chegado num cassetete (não me entendam mal, não falo de falos), gosta que batam, não sei se de apanhar também.
   Cada um com seus fetiches.
  Não gosto de uma coisa nem outra, os nossos membros (ativistas políticos) trabalham normalmente sem precisar dessas coisas que apimentam a relação membros da sociedade X membros do estado. Não somos tarados, psicopatas de fardas e cargos. Somos alunos, professores, desempregados, povo. Essa apimentadinha, esse choro lacrimogêneo, esse brandir de pistolas não é conosco. Deixamos para os tarados nas suas orgias e nos troca-trocas de caserna. 
   Nada aconteceu na USP que justificasse a violência, isto claro sob o nosso ponto de vista humanista, do lado de lá, motivo é o que não falta. Aquele alí que bate não é somente o Sargento André, aquele que bate é uma parcela muito grande da sociedade, é o PIG, são estudantes reaças, é o Rodas, é o capitalismo e acima de tudo é a falta de coerência humanista que decorre de todos esses agentes da sociedade.
   Vamos a USP!